Somos a Síria de nós mesmos,
somos o Putin cidadão cansado,
na poltrona que balança,
a observar a neve cair,
no chão rósea de história e
sangue
Somos os Sunistas no balcão de couro,
rasgado, tragando
em
suspiros a fundação da nova alma.
Perto dos Deuses, longe dos humanos.
Somos
anjos
Somos os sítios e os sitiados,
terroristas e aterrorizados.
O terror é o brilho seco nos olhos
de Assad
Somos uma pirâmide oca,
que pede por armas e companhia.
Chumbo, concreto e esperança.
O nada toma forma
Diz ser Rebeldia e ataca
com leões, o Estado de brinquedo,
jovem e incapaz
Mas não somos a América!
Não somos arsenais
Somos o segundo de dúvida,
do cidadão que laça o dedo
no
gancho da granada
Somos a Síria de nós mesmos
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