aquela puta velha da esquina da insanidade
que me oferta o seio murcho, todo dia, toda hora
guarda na bolsa de couro, suja e descascada
um coração inocente, macio, rósea
que bate inseguro, à espera de um amor
...
a cada trago, a cada olhar
o salto, a pele, as rugas
a tosse, os dentes, tudo!
tudo é amor!
é Deus que se disfarça...
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