Corpo é certeza.
Força estática e força dinâmica. A lei do repouso não é natural.
Atração é certeza.
O corpo reproduz a ciência. A lei da atração é a lei dos corpos.
Acaso é falha. O estéril é falha. O útero é a partícula do cosmo.
Flerte é falha. Sedução é falha.
O Humano é falho.
O pressuposto é humano. O pressuposto é falho.
A regra é única. Os gêneros são dois apenas.
A regra é holística.
A secreção é divina. O sangue é a parte humana do todo matéria.
Odores são essencialmente humanos.
Todo desejo é metafísico.
Fetiche é revelação. O universo é intangível.
Toda matéria tem energia. Não existe nada além da matéria.
O pecado prova a existência de Deus.
O desejo de pecar é sublime.
Todo pensamento é propriedade do corpo.
A insanidade é prima. É a ação direta do pensamento.
Todo corpo é inicialmente impenetrável.
Tudo é movimento.
O humano é resultado.
Cada parte é um todo indivisível.
O corpo humano une as partes.
Todo sistema necessita do centro. Todo centro é potência.
Todo sistema combina intensidade, força, potência e distância.
Todo núcleo é insubstituível.
Movimento gera equilíbrio.
Toda lei natural fundamenta seus princípios na simplicidade da ação.
Memória é luz incidente.
A luz quer penetrar. Sempre.
O impenetrável reflete.
Reflexão é luz própria em potência.
Da Ásia - Parte I
Hebreus antigos, transeuntes sedentos
Protegidos pelo céu e benção de Abraão,
Coléricos se viram entre sóis e ventos,
Na miragem de um Deus, egípicio ou não.
Alado às páginas da redação suprema,
Um homem tecia destinos nas alturas,
Mas a senectude é contrária ao dilema
Rascunhado em vão na sagrada escritura.
Pois na última linha de seu livro quinto,
Indagou Moisés, que na Torá legislou:
"Do divino pacto, dúvida pressinto:
A Canaã prometida, de que adiantou?
Se o povo de Adonai, fiéis caminhantes
Erguera um Estado no deserto esquecido,
Pode homem oriundo do abismo distante
Destruir as colunas do templo perdido?"
No mapa é soturno, qual felino criminoso,
Inferno asiático da fronteira enfraquecida,
Impávido e robusto como um leão ardiloso
Que acabara de trair manada enfurecida.
Terra de Israel, és infanto Estado velho,
Reduto do mártir e da face mascarada,
Potência que reluz o nebuloso escaravelho
Como praga egípicia, eterna e condenada.
Protegidos pelo céu e benção de Abraão,
Coléricos se viram entre sóis e ventos,
Na miragem de um Deus, egípicio ou não.
Alado às páginas da redação suprema,
Um homem tecia destinos nas alturas,
Mas a senectude é contrária ao dilema
Rascunhado em vão na sagrada escritura.
Pois na última linha de seu livro quinto,
Indagou Moisés, que na Torá legislou:
"Do divino pacto, dúvida pressinto:
A Canaã prometida, de que adiantou?
Se o povo de Adonai, fiéis caminhantes
Erguera um Estado no deserto esquecido,
Pode homem oriundo do abismo distante
Destruir as colunas do templo perdido?"
No mapa é soturno, qual felino criminoso,
Inferno asiático da fronteira enfraquecida,
Impávido e robusto como um leão ardiloso
Que acabara de trair manada enfurecida.
Terra de Israel, és infanto Estado velho,
Reduto do mártir e da face mascarada,
Potência que reluz o nebuloso escaravelho
Como praga egípicia, eterna e condenada.
Das águas - Parte I
No atlântico do oriente, de infinita rota,
Onde cíclopes se armam, frente a terra do poder,
Mata ele a ibérica sede, e encharca a velha bota,
Até o verdejante caminho balcânico do saber.
Curva-se diante do portentoso Gilbratar,
Para sentir Suez, e tocar o irmão vermelho,
Em contínuo encontro com o Negro parceiro,
Acena à Bosforo e Dardanelo, findando o passear.
Segue sápido e aquecido pelo vento do Saara,
E no Jônico profundo resfria o seu azul,
Nos braços de um primo Adriático ele pára,
Sempre navegante rumando a norte ou sul.
Água que tudo forma - é de Deus filha única,
Qual o belo indivisível - mar mediterrâneo,
Tão forte e sólida - é a verdadeira túnica,
E o sangue viscoso deste leito subterrâneo.
Onde cíclopes se armam, frente a terra do poder,
Mata ele a ibérica sede, e encharca a velha bota,
Até o verdejante caminho balcânico do saber.
Curva-se diante do portentoso Gilbratar,
Para sentir Suez, e tocar o irmão vermelho,
Em contínuo encontro com o Negro parceiro,
Acena à Bosforo e Dardanelo, findando o passear.
Segue sápido e aquecido pelo vento do Saara,
E no Jônico profundo resfria o seu azul,
Nos braços de um primo Adriático ele pára,
Sempre navegante rumando a norte ou sul.
Água que tudo forma - é de Deus filha única,
Qual o belo indivisível - mar mediterrâneo,
Tão forte e sólida - é a verdadeira túnica,
E o sangue viscoso deste leito subterrâneo.
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