A tua tez que tanto aquece,
com um triz, enaltece
poros e pêlos,
cicatrizes e zêlos.
Diz-se, nas esquinas, da arrepiada cutis,
que quando se ama,
tensiona e proclama,
em leves tremeliques.
E o movimento que pincela
passeando curva a curva,
torna a dama delirosa
tímida, singela donzela...
Tudo que te tegumenta me provoca
E invoca, minhas aflições e medos.
É minha alma que te toca!
...
o Diabo mora na ponta dos dedos
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3 comentários:
muito bom o poema, parabéns! Danúbia
Bom gosto no jogo da sonoridade, poética de qualidade: "quando se ama, tensiona e proclama,
em leves tremeliques". Gostei muito do seu estilo, poeta! Parabéns!
Muito bom! Belíssimo.
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