"das impossibilidades"

De ti sei pouco, ou quase nada
e pelo amor fiz muita coisa errada...

Caminho feito à trilha, deixando marcas
Buscando voltar antes do destino...
e destas surgem então as farpas
Que sobrou do meu eu menino:

Vontade de ser adulto,
De fantasiar as façanhas de um crime.

E depois, no silêncio dos olhos confessantes,
Na solidão da noite eterna e sublime,
Os olhos fajutos, antes flamejantes,

Me observou do alto, forte e astuto,
Um único desejo, que em silêncio grita...

O amor é terreno, dói, excita.

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