De corredor estreito e fundo, na sala do caos, ali ao lado
Com seus móveis velhos, de lodo, mofo e umidade
E vidraça bem trancada, quebradiça e pontiaguda
Por onde rasga vento frio, e gela a alma de saudade
Dos jovens tempos velhos... Ó mundo que não muda
Pois o nada merece meu começo, meu verso ou regresso
Chama então de despedida, o adeus de Deus ao universo
E se entorpeço, na maldição dos encantos sonolentos
À observar a raça humana, com os olhos hidratados
Pela lágrima espessa que moldou os modelos barrentos
É por não sentir a angústia, destes pobres bastardos....
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