o fogo – prenúncio
de morte e tempestade, antes raio vermelho
que faz impuro, o céu antes espelho
das águas – o anúncio.
no domínio das chamas – o homem se aquece
e esquece de dissecar, assa
a presa sem pressa, essa – a prece
do humano, cuja fome não passa.
ali se estica, crânio e coluna
a pinça – desgruda, da mão o polegar
à uma, que implica andar
o bípede, na terra firme ou duna.
fez-se então racional pela mentira e animal pela verdade
e o sapiens de mente demente e sápida
que evolui, se rápida
como a pólvora que deu ao combate a mira
faz política - metalurgia – pelo carvão que fira
como calos em Aquiles – aqueles que nele arde
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