Roubaram os acordes do meu blues
E qualquer dor que eu merecia,
Além da bolsa de esperança sintética,
Com os ventos do meu norte e as vestes da minha alma,
Poucos cigarros e um isqueiro.
Dobrei a esquina na rua errada
E um outro me roubou a fome...
Perdi toda a inocência
Que encontrei hoje, tateando
A gaveta falante do meu criado-mudo.
Ainda bem, meu amor,
Que te dei a lua de presente.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário