Hebreus antigos, transeuntes sedentos
Protegidos pelo céu e benção de Abraão,
Coléricos se viram entre sóis e ventos,
Na miragem de um Deus, egípicio ou não.
Alado às páginas da redação suprema,
Um homem tecia destinos nas alturas,
Mas a senectude é contrária ao dilema
Rascunhado em vão na sagrada escritura.
Pois na última linha de seu livro quinto,
Indagou Moisés, que na Torá legislou:
"Do divino pacto, dúvida pressinto:
A Canaã prometida, de que adiantou?
Se o povo de Adonai, fiéis caminhantes
Erguera um Estado no deserto esquecido,
Pode homem oriundo do abismo distante
Destruir as colunas do templo perdido?"
No mapa é soturno, qual felino criminoso,
Inferno asiático da fronteira enfraquecida,
Impávido e robusto como um leão ardiloso
Que acabara de trair manada enfurecida.
Terra de Israel, és infanto Estado velho,
Reduto do mártir e da face mascarada,
Potência que reluz o nebuloso escaravelho
Como praga egípicia, eterna e condenada.
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3 comentários:
Dá-lhe! LM...
4 Dedos
Isso não se faz. você não sabe o que diz e sua visão é erronea. cuidado com as suas impressões, meu amigo. seu blog é bom mas essa poesia é maldita.
o comentário do anônimo não diz respeito ao poema mas a ele próprio!
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