Deste ventre puro, que até então
Apenas beijei, em gestos de paixão
Surgirá, do semear, o resultante
Herdeiro, deste amar constante
E tu, que me esposas incessante
Aos prantos, na luz de vida primeira
Acalentará o fruto, em tua mão guerreira
Diante do presentear da existência
E este, que invade nossa essência
Tens de mim, adornos teus
E de ti, os olhares meus
Tens o gesto da força tua
E a incerteza, que ainda flutua
No início de cada jornada
Serás de teu filho, eterna e divina
E deste esposo, que por ti reclina
De orgulho e devoção, serás rainha
Pois, doravante, empossada
Pelo trajes de mãe celestial
E imaculada, és tu, completa
Esposa amada, e de nós repleta
Nenhum comentário:
Postar um comentário