Das formas como se entende o amor

Das formas como se entende o amor, de como este se molda. Das formas, não conteúdos. Das gélidas armadilhas, dos calores fascinantes. Das fases do amor às faces do amor. Do amor, sim, sabe-se, que nada se sabe. Das certezas do amor, restam as dúvidas. Dos amores próximos – distantes improváveis sabe-se, de longe, que tudo é perto, tangível, vivo, físico. ... 

Dos amores da alma, das verdades do amor. Do amor virtuoso ao amor viciado. Do amor motivado ao amor casual. Do amor impossível à impossibilidade do amor possível. Do amor aforismo ao amor prosa. A poesia do amor – cântico vibrante, embriaguês, reflexo. O amor é a tônica. ... 

Dos muitos amores ao amor positivista. Do amor posse - a alma gêmea. Da ideia de amor ao plano infalível. Da universalidade da carne, do amor fricção. Do amor primeiro – descobre-se único. Do amor que morre - a frustração. Feitiço. Amor magia, amor humano, somente. ... 

Do amor divino ao amor plástico. Do amor que infla ao amor que suga. Dos amores outros, noutros. Do amor aquele, que não este – amores vários. Amor um. Amor só. Da falta de amor ao amor próprio. Do próprio amor do outro. Amor que não é nosso. Existe, apenas.

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