credo


Sigo na fé de tê-la, sem saber
Se ter fé é sabê-la, ou contar com a sorte

Pra se guiar a norte – é triste viver
Quando a fé te trai não há mais querer
Imóvel, com fé na permanência
De estar ciente que o norte é morrer
Triste é ter fé na própria demência
De querer em vida o que é da morte

O corte

Pois sabe o forte, que a fé é alheia
E o sábio que esbarra na ciência
Que pra ter fé é preciso tê-la
E sabê-la – ajoelha-te ao bendito

O que é óbvio precisa ser dito
Somos nós a outra vida que permeia
...

À fé, adeus